quarta-feira, 7 de março de 2012

¨Pedrinha¨ - Autor: Carlos Lopes


(... Numa certa vez, lá na lagoa, minha irmã encontra um ninho de passarinho à altura de sua mão e se encanta com um filhote adormecido. Ela passou toda a manhã a acariciá-lo, sentadinha à sombra de um arvoredo, enquanto eu e meu irmão brincávamos nas tantas pequenas ilhas espalhadas nos afloramentos de rochas).

(texto retirado para composição de livro)
Autor: Carlos Lopes - Olinda/PE

7 comentários:

Casal 20 disse...

Carlos, que história linda! Viajei e pude ver sua irmãzinha e você direitinho. E ela esperando a volta de Pedrinha... Belo texto.

Abraços sempre afetuosos.

Fábio.

Carlos A. Lopes disse...

Amigo Fábio (Casal20), mais uma vez agradeço pelo carinho e a atenção com os meus escritos. Elogios vindo de sua parte, só tenho acreditar e ficar embelezado pelo que escrevi. Um abraço e obrigado.

Carlos Costa disse...

Terna, romântica e interessante o amor de sua irmã por um passarinho. Viajei por lugares que nunca fui e fui levado pelas mãos do amigo por tão fantásticas lembranças. Lembrei de meu irmão mais novo,Mário, para quem escrevi GALINHA DE QUERMESSE, publicada aqui, falecido quando faltavam alguns dias para a formatura dele na primeira turma de veterinária em uma faculdade particular em Manaus, que dormia com ao lado de um pinto e chamava-o pelo nome que o tempo e a memória me fizeram esquecer...Um abraço.

Celêdian Assis disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Celêdian Assis disse...

Amigo Carlos, a inocência e simplicidade de uma criança sempre são motes interessantes para enriquecer os textos, entretanto, há que se ter doçura para narrá-los também com simplicidade, assim como acabo de ler em seu texto. Aqui fica evidente, inocência e simplicidade em três planos diferentes: da menina que acreditou que o pássaro a esperaria, do menino que comovido com o pranto da irmã, submetia-se à outra fantasia dela (de instinto maternal), mesmo que "sofrendo" e por fim, do autor que manifesta suas lembranças carinhosamente.
Um abraço, meu amigo.
Celêdian

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Amigo Carlos, bom dia. Desculpe ter removido o comentário anterior, pois havia erros. Meu teclado entrou poeira e algumas teclas estão falhando. Tenho que comprar outro, mas o tempo...
Seu conto é lindo e me fez voltar aos meus tempos de criança. Também nascido, assim como você, em um lugarejo - parada de trem - onde vivi até aos 6 anos de idade. Tive um caso com um filhote de coruja, branquinho, lindo que só vendo (admiro coruja até hoje, acho uma ave linda) mas minha mãe não deixou nem ficar um pouquinho com ele. Bom. Não sei que fim levou o filhote se a mãe o recolheu ou se algum predador deu fim no mesmo.
Sem falar mais em lembranças, preciso dizer que gostei da singeleza e da construção impecável do seu texto, meus parabéns.
Um grande abraço do amigo.