terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

O que aprendi na vida ... - Autor: Carlos Costa

...que a vida não vale nada. Depois de morto,  iremos todos para o mesmo lugar, da mesma forma, dentro de um caixão! Que os “amigos” somem e que outros amigos aparecem de onde não esperamos que pudessem estar.
...que não levamos riquezas, vaidades, cultura, educação, conhecimentos, nada. Essas coisas são importantes, mas só para nos ajudarmos a viver! A cultura nos causa destaque; os conhecimentos nos ajudam a expressar nossas idéias.
...”que é mais fácil perdoar do que ser perdoado”, como já afirmara São Francisco de Assis. Em casal, casamentos, há brigas, discussões,  mas também paz muito amor depois dessas discussões que os ajudam a melhorar as relações...
...que os filhos nascem, crescem se casam e nos deixam sós; alguns voltam para nos visitar. Outros nem isso fazem. Uns nos amam verdadeiramente e expressam, outros não expressam, mas talvez nos amem também. Mas tudo isso faz parte da vida! Eu quase não visito minha mãe mais é meu modo, jeito de ser e ninguém poderá mudar isso em mim, mas a amo muito e verdadeiramente e só expresso minhas emoções através da escrita!
...também, que é mais fácil amar incondicionalmente do que ser amado. Ama-se a mãe, a primeira namorada, a primeira paixão e depois a esposa. Aprendi com a vida que se [ode amar muitas vezes e se apaixonar várias vezes também...mas pela mesma pessoa! Outras paixões ocorrem, mas são prejudiciais às relações harmoniosas!
...depois que morremos ficamos todos imóveis, sujeitos a cortes, necropsias, laudos; então para quê tanta arrogância, tantas loucuras, tanta agressividade? Isso não serve para nada! Servem só para mostrar nossas indignações porque só aos vivos é dado esse direito!
Temos que viver intensamente, enquanto somos capazes de respirar e sejamos humildes, vivamos do que nos dá prazer...É o prazer que sentimos pela vida, o principal motivos para continuarmos vivos! Depois que se perde o prazer pela vida, podemos morrer e não faremos qualquer falta.
Para quê matar, usar drogas se a vida é melhor se vivendo em paz e lúcido? A droga é perturbadora para a alma e o espírito. Então, para que viver drogado, sem sentir o prazer dessa vida que é bela? Por que viver sob efeito exagerado do álcool? Dentro dos limites de tolerância, o álcool pode até ser aceito e tolerado...mas alguns parecem que querem fugir do mundo e bebem desesperadamente como se fossem morrer no dia seguinte!
Há sete anos sobrevivo tomando oito remédios diários que me causam efeitos colaterais terríveis, mas não me queixo. Estou apenas tentando prolongar os últimos dias de minha vida e, quando chegar minha hora, sei que não enganarei a morte, mas não sinto que estarei preparado para ela porque amo viver!
Isso tudo foi o que aprendi da vida e com a vida que levo, com minhas dores, sofrimentos, dificuldades, remédios, cirurgias, enfim...Mas continuo vivo! Isso é o que importa!
Autor: Carlos Costa – Manaus/AM
  Publicação autorizada através de e-mail de 07/02/2012

Um comentário:

Carlos A. Lopes disse...

Bonino de se ler e coragem pra falar ... mandou bem caro amigo Carlos Costa. O QUE APRENDI NA VIDA é muito real, cheio de verdades que entrarão olhos e ouvidros adentro daqueles que não entendem o verdadeiro significado da vida ou do viver.