Autor: Roberto Rêgo
Esse é o nome da
cachorrinha “poodle” da minha princesa Ana Claudia e dos seus filhos, meus
netinhos adorados, Isabela, Victor e Guilherme, residentes no Condomínio
Residencial Jardim das Palmeiras, em Jundiaí, São Paulo.
“Lilica” tem o número 0
(zero, o menor na classificação pelo tamanho), mede uns trinta centímetros de
comprimento, no máximo, é branquinha, pelos anelados, olhinhos negros, muito
mimosa, uma graça de animal. Conquistou logo a simpatia de toda a família, até
do paizão, o Décio, o qual não é lá muito chegado a cachorro. Mas, como ele faz
tudo pela alegria e felicidade da família, concordou com a vontade de todos e
adquiriu o bichinho de estimação.
Aí “Lilica” chegou, viu
e venceu. Muito meiga, vive dentro de casa, sempre por perto, gosta de
aconchego e de carinho; cachorrinha de
companhia, parece gente! Se você está triste, pensativo, ela deita à sua
frente, estende as patas dianteiras e nelas apóia seu queixo, permanecendo
quieta e pensativa também. Isso mesmo, pensativa! Ou vocês acham que cachorro
não pensa? ...
Se você está alegre, bem
disposto, a “Lilica” participa desses momentos de descontração, corre pra lá e
pra cá, abana o rabinho, os olhinhos brilham, dá latidos curtos de entusiasmo,
se achega e estende a cabecinha pedindo cócegas no pescoço gracioso. Ela é
assim, amiga, companheira fiel, participativa.
Aos domingos, quando a
turma sai para os passeios no Parque da Cidade, ou no Jardim Botânico, “Lilica”
marca presença, correndo atrás dos meninos e das suas bicicletas, ou apostando
carreira com Isabela, Victor e Guilherme nas voltas de patins ou de “skate”. Se
a brincadeira da turma é com bola, ela também está lá, vai atrás, corre de um
lado a outro do gramado, só faltando disputar a pelota com eles, arriscando-se
até a levar um chute ou uma bolada dos marmanjos.
Mas quando chega a
noite, “Lilica”, cadelinha bem comportada, sai para a área externa e corre pra
sua casinha, ao lado do pequeno jardim bem cuidado, onde se instala, agasalhada
pelos panos macios e quentinhos do seu “lar, doce lar !” ... E sonha com as
brincadeiras que virão no dia seguinte.
Autor: Roberto Rêgo - Belo Horizonte/MG
Publicação autorizada pelo autor
2 comentários:
Que linda! Parabéns Roberto Rêgo, o Sr. escreveu um texto maravilhoso, que fez a mim e certamente fará a quem ler a vontade de amar e entender cada vez mais os animais. Eu crio Porquinhos da India e os trato como se fossem um filho: dou-lhe carinho, respeito e muita proteção. É assim que devemos proceder com os animais, afinal não são brinquedos e sim parceiros de adultos e das crianças.
Puxa, me apaixonei pela Lilica rs... quem não se apaixonaria? Roberto, sempre com seu jeito bom de contar que já conheço bem. Parabéns! Marina Alves.
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