terça-feira, 23 de julho de 2013

Lilica

Autor: Roberto Rêgo

Esse é o nome da cachorrinha “poodle” da minha princesa Ana Claudia e dos seus filhos, meus netinhos adorados, Isabela, Victor e Guilherme, residentes no Condomínio Residencial Jardim das Palmeiras, em Jundiaí, São Paulo.
“Lilica” tem o número 0 (zero, o menor na classificação pelo tamanho), mede uns trinta centímetros de comprimento, no máximo, é branquinha, pelos anelados, olhinhos negros, muito mimosa, uma graça de animal. Conquistou logo a simpatia de toda a família, até do paizão, o Décio, o qual não é lá muito chegado a cachorro. Mas, como ele faz tudo pela alegria e felicidade da família, concordou com a vontade de todos e adquiriu o bichinho de estimação.
Aí “Lilica” chegou, viu e venceu. Muito meiga, vive dentro de casa, sempre por perto, gosta de aconchego e de carinho; cachorrinha  de companhia, parece gente! Se você está triste, pensativo, ela deita à sua frente, estende as patas dianteiras e nelas apóia seu queixo, permanecendo quieta e pensativa também. Isso mesmo, pensativa! Ou vocês acham que cachorro não pensa? ...
Se você está alegre, bem disposto, a “Lilica” participa desses momentos de descontração, corre pra lá e pra cá, abana o rabinho, os olhinhos brilham, dá latidos curtos de entusiasmo, se achega e estende a cabecinha pedindo cócegas no pescoço gracioso. Ela é assim, amiga, companheira fiel, participativa.
Aos domingos, quando a turma sai para os passeios no Parque da Cidade, ou no Jardim Botânico, “Lilica” marca presença, correndo atrás dos meninos e das suas bicicletas, ou apostando carreira com Isabela, Victor e Guilherme nas voltas de patins ou de “skate”. Se a brincadeira da turma é com bola, ela também está lá, vai atrás, corre de um lado a outro do gramado, só faltando disputar a pelota com eles, arriscando-se até a levar um chute ou uma bolada dos marmanjos.
Mas quando chega a noite, “Lilica”, cadelinha bem comportada, sai para a área externa e corre pra sua casinha, ao lado do pequeno jardim bem cuidado, onde se instala, agasalhada pelos panos macios e quentinhos do seu “lar, doce lar !” ... E sonha com as brincadeiras que virão no dia seguinte.

Autor: Roberto Rêgo - Belo Horizonte/MG
Publicação autorizada pelo autor

2 comentários:

Patricia disse...

Que linda! Parabéns Roberto Rêgo, o Sr. escreveu um texto maravilhoso, que fez a mim e certamente fará a quem ler a vontade de amar e entender cada vez mais os animais. Eu crio Porquinhos da India e os trato como se fossem um filho: dou-lhe carinho, respeito e muita proteção. É assim que devemos proceder com os animais, afinal não são brinquedos e sim parceiros de adultos e das crianças.

Anônimo disse...

Puxa, me apaixonei pela Lilica rs... quem não se apaixonaria? Roberto, sempre com seu jeito bom de contar que já conheço bem. Parabéns! Marina Alves.