domingo, 6 de outubro de 2013

Somos pessoas sozinhas


Autora: Sonia Biasus

Nascemos, somos uma só.
Depois que viemos ao mundo precisamos de aluguem para nos conduzir.
Começamos a caminhar e lá está a mão que precisamos para caminhar.
Adolescentes, achamos que já podemos seguir sozinhos...doce ilusão, mal sabemos que ai precisamos mais ainda de uma mão para nos guiar.
Enfim crescemos...em tamanho... espiritualmente...parece que ai não precisamos de mais ninguém, somos uno, fortes e nossas pernas podem, muito bem, nos conduzir onde queremos ir.
Outro engano...precisamos de “muletas” para nos conduzir novamente e atribuímos isso à outras pessoas, que podem ser amigos, parentes ou até mesmo um Ser que nos dê um pouco de atenção.
Mas o que se percebe é que lutamos para nos manter em pé e andando por nossa conta e, no entanto, não conseguimos.
Tentamos, caímos, levantamos , tentamos outra vez e lá vamos nós... cambaleando é bem verdade, mas caminhamos sozinhos.
E ai surge o vazio, vazio este que nos faz refletir: Somos pessoas sozinhas realmente? Acredito que tentamos ser, mas as respostas sempre nos conduzem ao que realmente queremos.
Posso estar sozinha em um determinado tempo, porém não todos.
Vamos precisar sempre de  “muletas” para andar,  quer seja amigos, parentes ou um animalzinho.
Esta é a verdade de nossas vidas, NÃO NASCEMOS PARA SER SOZINHAS.



Autora: Sonia Biasus

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Publicação autorizada pela autora

2 comentários:

Ana Bailune disse...

Bom dia, Sônia. Certa vez escrevi um texto com o mesmo teor. Hoje, lendo Schopenhauer (tomara que eu tenha escrito certo), li um outro texto que diz mais ou menos a mesma coisa; acho que vim ao mundo para descobrir o valor e a vantagem da solidão. Somos sós, e descobrir e aceitar esta grande verdade pode modificar nossas vidas. parabéns pelo texto.

Entrelinhas: Produção Textual disse...

Obrigada pela leitura e por suas palavras Ana. Somo iguais no quesito de descobrir as "vantagens da solidão", eu acredito que, apesar de dolorosa algumas vezes, a solidão nos faz "ver" o que nem sempre conseguimos "enxergar", ou vice-versa.Um grande abraço querida Ana Bailune.