quinta-feira, 22 de setembro de 2011

O Homem Sem Cabeça - Autor: Carlos Lopes

Vou lhes contar uma estória mal-assombrada, de ¨almas penadas¨, ou como se diz no Recife, de assombração. Pra falar a verdade é uma daquelas, cagada e cuspida do imaginário popular, criadas ou recriadas por marmanjos nas calçadas das igrejas do nordeste.  A única diferença é que neste caso aconteceu de verdade, cuja vítima foi um amigo, o qual não dispensa comentários de jeito algum, seja pela sua pessoa ou pelos serviços prestados à cultura e no serviço público do estado.

Material retirado para compor livro

2 comentários:

Carlos Costa disse...

Teu relato, Carloz, feito com muito humor, lembrou-se o filme "O cavaleiro sem cabeça",fato histórico ocorrido na Espanha, quando combiatiam uma invasão. É um filme tão antigo, que só existe em preto e branco. Também fui movido a lembrar-me de outro equisódio engraçado quando como Secretário de Redação de A NOTÍCIA, designei um colega que fosse cobrir a apreensão de quelôneos no extinto IBDF. Getúlio Izel, voltou, começou a escrever a matéria e colocou: "foram apreenidas tantas tartarugas, tantos tracajás e dois zé pregos". Todos, na redação, rimos dos "dois zé pregos" porque simplesmente era um jabuti. A partir desse dia, apelidei o Getúlio Izel de Zé Prego. E não é que pegou? Interessante e bem original sua narrativa, com e fatos dispostamente bem colocados e muito engraçada também. Deve ser, porém, um simples folclore ou uma crônica urbana, companheiro. Parabéns pelo seu texto.

Celêdian Assis disse...

Carlos,
A leitura de seu causo foi prazerosa do princípio ao fim, o que significa que você conseguiu criar envolvimento com a trauma e despertar o interesse pelo desenrolar da mesma.
É mesmo uma curiosidade como as pessoas criam superstições, como elas se amedrontam e aos outros também, além de fazê-las virar lenda no inconsciente das pessoas.
Parabéns pelo excelente texto.
Um grande abraço, meu amigo.
Celêdian