Autor: Geraldinho do Engenho
O grande capitalista com seu poder e
riqueza, mantinha sua família alheia as suas atividades comerciais. A esposa
jamais imaginou de onde vinha todo aquele luxo do a qual ela e o casal de
filhos desfrutavam no palacete onde residiam. Na área mais nobre da grande
cidade. Dois filhos adolescentes. A garota no auge dos seus quinze anos e o
menino de doze; idolatravam o pai. Seu império crescia cada vez mais.uma
verdadeira fábula seu patrimônio.
Cassinos e boates restaurantes e mais e mais restaurantes espalhados pelas
grandes metrópoles de todo o país. Sempre de cidade em cidade cuidando de
negócios pouco contato mantinha com sua esposa e filhos. A esposa sempre
magoada com o procedimento do marido que nunca dava aos filhos aquele carinho
de pai-, que os adolescentes tanto necessitavam. Nas visitas relâmpagos em sua
mansão mal respondia aos apelos dos filhos mendigando um pouco de sua atenção.
Mergulhada na solidão a esposa ia levando a vida com dignidade. Tentava
confortar os filhos alegando o compromisso do pai no trabalho, ocupando-se com
os negócios. Os garotos sempre diziam, preferiam viver numa favela recebendo o
afeto e carinho do pai, á andar escoltados por seguranças em seus carros
luxuosos. Dinheiro apenas não é felicidade.
Com seu caráter libidinoso ao extremo julgando o todo poderoso, o milionário cometia os piores atos de libertinagem com seus subordinados. Quando era chamado; à responsabilidade cobria com seu dinheiro todas as maldades praticadas.
Na sua rede comercial havia um estabelecimento luxuoso, um verdadeiro inferninho, freqüentado pela classe opulenta da alta sociedade. Ali era o maior e mais requintado centro de prostituição, onde as pobres garotas arrebanhadas clandestinamente nas áreas periferias das cidades eram atraídas com promessas de empregos, sonhando com trabalhos dignos que lhes eram prometidos, mas terminavam sendo exploradas e humilhadas como objetos de uso dos dementes e psicopatas sexuais.
As pobres jovens tinham a desventura em ter sua virgindade leiloada. Meninas lindas cheias de sonhos sendo violentada, satisfazendo o apetite insano dos ricaços inescrupulosos.
Promoviam-se grandes festas, quando os agentes clandestinos apresentavam novas presas. Que após ser embelezadas numa clinica de estética mantida a propósito, eram entrevistadas pelo magnata, proprietário-, leiloadas e submetidas às taras e fantasias animalescas dos brutamontes donos de poder. Esta contravenção era a mais rendosa daquele malfeitor sem caráter.
Certo agente anunciou a captura de uma presa muito especial, solicitando um valor mais alto pelo seu serviço. A jovem era uma colegial da elite segundo afirmações do agente. Colocada seminua na sala de entrevista. O magnata entra no recinto. A garota perfilada de costas, imóvel como uma estátua, ele vai até ela acaricia seu corpo inteiro pelas costas, elogia seus longos cabelos, tecendo galanteios. Terminado o assédio, autoriza a ela se virar de frente mostrando–lhe o rosto coberto por uma pequena mascara, a menina obedece, ele retira sua mascara. Ao fitar seu rosto, um súbito trauma o atinge. Assustado perdeu o chão e o oxigênio que alimentava sua corrente sanguínea-, uma parada cardíaca... Ele caiu sem vida. A garota se vestiu deu o alarme do ocorrido e desapareceu em meio à confusão. Levaram-no imediatamente ao hospital, mas nada pode ser feito estava morto. Avisaram esposa, que muito chocada ligou para ligou para a filha que deveria estar no colégio. A menina atendeu-, ela: - filha venha imediatamente pra casa-, problemas com seu pai! -Calma mãe... Estou sabendo... Ele faleceu! - Como assim estou sabendo? Você não está no colégio? –Não mãe, sonhei a noite toda com o papai! Hoje de manhã resolvi matar aula e fui visitá-lo, mas ele se emocionou tanto com minha visita, que não resistiu tamanha alegria e faleceu. Levaram-no ao hospital. Mas ao que parece nada pode ser feito!... Tudo bem fique calma estou indo pra casa, vai dar tudo certo. Pelos menos a partir de agora podemos visitar meu pai, sabemos onde encontrá-lo, em fim vai ele vai ter mais tempo pra gente em sua nova morada!
Geraldinho do Engenho - Bom
Despacho/MG
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COMENTÁRIOS:
COMENTÁRIOS:
Ana Bailune:
Uau! Muito forte!... Ótimo texto.
Uau! Muito forte!... Ótimo texto.
LENAPENA:
Boa tarde, meu amigo, Geraldinho. Sua pena sempre nos presenteia com excelente textos. Esse, mostra o quanto a vida por caminhos indiretos nos leva a corrigir ações. Belíssimo texto. Um abraço
Geraldinho do Engenho:
Boa tarde, meu amigo, Geraldinho. Sua pena sempre nos presenteia com excelente textos. Esse, mostra o quanto a vida por caminhos indiretos nos leva a corrigir ações. Belíssimo texto. Um abraço
Geraldinho do Engenho:
Obrigado e obrigado amigos!
Maria Mineira:
Boa noite, Geraldinho. Acho que é verdadeiro do ditado: Aqui se faz, aqui se paga. Ótimo texto, como sempre. Um abraço.
Boa noite, Geraldinho. Acho que é verdadeiro do ditado: Aqui se faz, aqui se paga. Ótimo texto, como sempre. Um abraço.
3 comentários:
uau! Muito forte!... Ótimo texto.
Boa tarde, meu amigo, Geraldinho. Sua pena sempre nos presenteia com excelente textos. Esse, mostra o quanto a vida por caminhos indiretos nos leva a corrigir ações. Belíssimo texto. Um abraço
Boa noite, Geraldinho. Acho que é verdadeiro do ditado: Aqui se faz, aqui se paga.Ótimo texto, como sempre. Um abraço.
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