Artista/escritor: Jorge Remígio de Farias
Na condição de colaboradora do Blog Gândavos, hoje entreguei
nas mãos do escritor Jorge Farias Remígio, o livro Gandavos – Contando outras
histórias. Ele é um dos dezenove autores da coletânea que reúne autores de
várias regiões do país. O escritor também é um artesão de talento invejável.
Ele confecciona chapéus carnavalescos, feitos artesanalmente, entre outras
manifestações culturais da região Nordeste. Jorge participa no Recife (cidade
onde estudou e concluiu o seu curso superior) da feira de Artesanato da
Universidade Católica de Pernambuco (Unicap).
A Feira, no bairro da Boa Vista, fica aberta das 8h às 18h,
nos dias 24, 25 e 26/04/2013. A feirinha conta com 18 artesãos e é o resultado
da parceria entre o Prodarte, Unicap e a Associação das Mulheres Produtoras dos
Bairros de Santo Amaro e Boa Vista. Jorge Remigio relatou - num breve dialogo
-, sobre sua iniciação com o artesanato, quando ainda era um policial civil.
Disse que, ao visualizar a mesmice em modelos clássicos de chapéus de palha, de
repente teve a ideia de torná-los personalizados. Daí passou a customiza-los a
ponto de chegar ao atual modelo. E assim, no decorrer do tempo foi inserindo
outros tratamentos a sua arte, sempre atento as sugestões de amigos e clientes. Ele
ainda contou que, leva em média de 4 a 5 dias para concluir um trabalho, já que
se preocupa com a geometria mínima na qual envolve cada detalhe de seu
trabalho. A ideia de utilizar este hobby como profissão veio com a aproximação
da chegada de sua aposentadoria. E assim, hoje seu trabalho é tido como de
notável talento e utilizado por artistas e políticos da região ou de nível
nacional.
Texto/fotos:
Patrícia Celeste Lopes Jesuino
Um comentário:
Olá, amiga Patrícia!
Ao ver esta postagem duas coisas me surpreenderam positivamente: o talento do artesão Jorge Remígio, que como escritor eu já conhecia; o talento da Patrícia para escrever, que de outros talentos também eu já conhecia. Quem sai aos seus não degenera e eis ai a prova, puxou ao tio Carlos Lopes. Parabéns pela louvável matéria, em um belo texto.
Um beijo, querida.
Celêdian
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