sexta-feira, 13 de junho de 2014

Texto: 38 (do concurso) - A cachorrinha

Era uma poodle linda toda pretinha parecia veludo. Os olhos duas bolinhas de  cor de mel.
Brincalhona encantadora usava uma linda correntinha de ouro.
            A família morava em apartamento, não podia ter bichos, ou melhor a mãe não queria tê-los, mas quem diz que onde tem criança não tem bicho?
Sempre pediam aos pais bichos de presente pediam tartarugas, coelhos, passarinhos, gatinhos...
E a mãe  enrolava e dava um jeitinho de presenteá-los com outras coisas  era  em dias aniversários, dia das crianças, natal, queriam bichos e a mãe vinha com  um lindo brinquedo.
      Um dia Clarinha de 5 anos e Marcelo de 6 anos estavam brincando no pátio e viu os vizinhos dizer que ia se mudar para longe e não podia levar  a poodle com apenas 3 meses de vida atendia por: "Penélope".
             Eles correram e imploraram para que a mãe deixasse
ficar com ela a mãe por sua vez pensou no trabalho com o bichinho,
ficou dura, na sua posição.
Pensou na dor se perdessem ela, ficou seca irredutível.
No entanto crianças pediram com tanta doçura e com os olhinhos
cheios de lágrimas, Penélope a olhava com carinho pedindo colinho.
Impossível! Dessa vez não deu para dizer não.
             A mãe gostava tanto de Penélope quanto as crianças, mas por ter passado experiências desagradáveis com animais na sua infância preferia não tê-los.
             Os dias foram passando e se apegando cada vez mais.
Penélope trouxe muitas alegrias a essa família.
Clarinha e Marcelo até comportavam mais, brigavam menos.
Um dia Penélope amanheceu triste, desanimada, quietinha em seu canto nada a animava.
            A mãe levo-a a clínica veterinária Penélope estava muito doente, correndo sério risco de morte tiveram que deixá-la lá, todos os dia iam visitá-la.
A mãe que já previa o pior e já tendo ela passado por isso preparava as crianças para que elas não sentir tanta dor após a morte de Penélope.
Quando logo pela manhã o telefone tocou.
- "Senhora Clarice Sua cachorrinha Penélope morreu."
Uma semana depois a mãe estava se arrumando para sair
colocou uma linda correntinha de ouro na pescoço, Marcelo olhando-a disse:
- Mamãe, você se parece tanto com Penélope!
A mãe respondeu:
 - Filho eu também te amo.

5 comentários:

Marina Alves disse...

Ah, quando nos olham, abanam o rabinho, pedem um tantinho de ternura, como negar-lhes um lugar na nossa casa, no nosso coração. Ternura de conto. Parabéns. Marina Alves.

Anônimo disse...

oheithaImpossivel não sentir amor por esses bichinhos tão carinhosos. Conceição Gomes.

Maria Mineira disse...

Emocionante o final! Parabéns!

Anônimo disse...

(Padrão usado em todos os textos comentados para dar a todos um tratamento igual). Fazendo pois uso dos critérios apontados no regulamento, deixo aqui minha impressão: ortografia, gramática e pontuação indicam que o texto necessita revisão. Relato curto, simples e sincero, eis o seu atrativo, bem como a escolha de um final significativo. Parece estar bastante de acordo com a proposta do concurso (observando o requisito de demonstração de afeto pelo animal). Lembrando que estou apenas comentando os textos sem compromisso. Avaliação pessoal: entre regular e bom. Parabéns à autora ou ao autor e boa sorte! (Torquato Moreno)

Alberto Vasconcelos disse...

Texto bom, dentro dos parâmetros do concurso. Carece de alguns acertos gráficos e gramaticais, mas nada que prejudique a sua boa qualidade. Parabéns a quem o produziu.