Primeiro foi Veludo. Um belo cão com
porte de dálmata, negro como veludo. Quando Alice voltou da maternidade
trazendo o pequeno Edgar no colo, sentou-se na velha cadeira de balanço
que ficava no alpendre da casa para dar de mamar ao pequeno
recém-nascido. Veludo acomodou-se nos pés de Alice. Quando ela foi deitar
Edgar no berço, o cão deitou-se ao lado e de lá só saia para comer. Ai de quem não sendo morador da
casa, se aproximasse do berço. Veludo rosnava feio. Foi assim até que
Edgar desse os primeiros passos sempre acompanhado por Veludo. Os dois
rolavam pelo chão em gostosas brincadeiras, corriam pelo quintal da casa
apostando corrida. Veludo foi um companheiro e tanto para Edgar, até
quando por velhice veio a falecer, para a tristeza de toda a família.
Depois foi Shelik, uma
beagle de pelos brancos, marrons e pretos. Lucas, o dono, ganhara a
cadelinha num concurso de desenho. Shelik tinha apenas dois meses quando
chegou no apartamento da família, a qual imediatamente apaixonou-se pela cadelinha. As crianças do comdominio tomaram-se de amores por Shelik e de vez em quando tomavam-na emprestada para passear e fazer charme com o sexo oposto. Shelik
era amorosa, quieta, adorava brincar de bola com Lucas À
noite,antes de ir para sua casinha, vinha pedir e dar carinhos para seu donos.
Ficou com a família até os 14 anos.
Por fim foi Peludo. Josafá
viu uma caixa bem no meio da rua, onde deveria passar com o carro.
Foi ver o que era e lá estavam quatro filhotes muito parecidos com pastores
alemães. Josafá pegou um deles e levou para o barracão onde estava trabalhando
temporariamente. Na hora de ir embora, não houve disponibilidade de ninguém
para adotar o cãozinho e assim, Josafá ficou com Peludo.
Atualmente o belo cão encanta os netos de Josafá com
suas brincadeiras e docilidade. Tornou-se um belo cão e ainda guarda a casa de
seus donos, sempre de plantão no jardim da família.
6 comentários:
Gosto de histórias de amizade entre os cães e seus donos. Esses animais são leais até o fim da vida. Sorte de quem os adota.
Percebe-se que o autor tem carinho e muito amor por seus animais de estimação.Gostei!
(Padrão usado em todos os textos comentados para dar a todos um tratamento igual). Fazendo pois uso dos critérios apontados no regulamento, deixo aqui minha impressão: ortografia, gramática e pontuação: se há erros graves dessa natureza não percebi durante a leitura. Uma frase só pareceu necessitar revisão, talvez tenha sido erro ao digitar. Relato simples e que parece estar dentro da proposta do concurso (observando o requisito de demonstração de afeto pelo animal). Lembrando que estou apenas comentando os textos sem compromisso. Avaliação pessoal: bom. Parabéns à autora ou ao autor e muito boa sorte! (Torquato Moreno)
Bom texto, dentro dos parâmetros do concurso. As correções necessárias, não interferem na boa qualidade da narrativa. Parabéns a quem o produziu
Linda imagem mental, o Cão ao pé da mãe amamentando, visualizei direitinho a cena. O amor existente na relação homem/animal é realmente enternecedor.Parabéns ao/a autor/a. Marina Alves.
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