quinta-feira, 19 de junho de 2014

Texto: 55 (do concurso) - Histórias de amor animal

Primeiro foi Veludo. Um belo cão com porte de dálmata, negro como veludo. Quando Alice voltou da maternidade trazendo o pequeno Edgar no colo, sentou-se na velha cadeira de balanço que  ficava no alpendre da casa  para dar de mamar  ao pequeno recém-nascido. Veludo  acomodou-se nos pés de Alice. Quando ela foi deitar  Edgar no berço,  o cão  deitou-se ao lado e de lá só saia  para comer. Ai de quem não sendo morador da casa, se aproximasse do berço. Veludo rosnava feio. Foi assim até que Edgar  desse os primeiros passos sempre acompanhado por Veludo. Os dois rolavam pelo chão em gostosas brincadeiras, corriam pelo quintal da casa apostando corrida. Veludo foi um companheiro  e tanto para Edgar, até quando por velhice veio a falecer, para a tristeza de toda a família.  
Depois  foi  Shelik, uma beagle  de pelos brancos, marrons  e pretos. Lucas, o dono, ganhara a cadelinha  num concurso de desenho. Shelik tinha apenas dois meses quando chegou  no apartamento da família, a qual imediatamente apaixonou-se pela cadelinha. As crianças do comdominio tomaram-se de amores por Shelik e  de vez em quando tomavam-na emprestada para passear e fazer charme com o sexo oposto. Shelik era amorosa, quieta, adorava brincar de bola com Lucas À noite,antes de ir para sua casinha, vinha pedir e dar carinhos para seu donos. Ficou com a família até os 14 anos.
Por fim foi Peludo. Josafá    viu uma caixa bem no meio da rua, onde deveria passar com o carro. Foi ver o que era e lá estavam quatro filhotes  muito parecidos com pastores alemães. Josafá pegou um deles e levou para o barracão onde estava trabalhando temporariamente. Na hora de ir embora, não houve disponibilidade de ninguém  para adotar o cãozinho e assim, Josafá ficou   com Peludo. Atualmente   o belo cão encanta  os netos  de Josafá com suas brincadeiras e docilidade. Tornou-se um belo cão e ainda guarda a casa de seus donos, sempre de plantão no jardim  da família.

6 comentários:

Maria Mineira disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Gosto de histórias de amizade entre os cães e seus donos. Esses animais são leais até o fim da vida. Sorte de quem os adota.

Maria Mineira disse...

Percebe-se que o autor tem carinho e muito amor por seus animais de estimação.Gostei!

Anônimo disse...

(Padrão usado em todos os textos comentados para dar a todos um tratamento igual). Fazendo pois uso dos critérios apontados no regulamento, deixo aqui minha impressão: ortografia, gramática e pontuação: se há erros graves dessa natureza não percebi durante a leitura. Uma frase só pareceu necessitar revisão, talvez tenha sido erro ao digitar. Relato simples e que parece estar dentro da proposta do concurso (observando o requisito de demonstração de afeto pelo animal). Lembrando que estou apenas comentando os textos sem compromisso. Avaliação pessoal: bom. Parabéns à autora ou ao autor e muito boa sorte! (Torquato Moreno)

Alberto Vasconcelos disse...

Bom texto, dentro dos parâmetros do concurso. As correções necessárias, não interferem na boa qualidade da narrativa. Parabéns a quem o produziu

Marina Alves disse...

Linda imagem mental, o Cão ao pé da mãe amamentando, visualizei direitinho a cena. O amor existente na relação homem/animal é realmente enternecedor.Parabéns ao/a autor/a. Marina Alves.