O Brasil globalizado de hoje faz com que os casamentos acabem logo. O casal, sempre metralhado por notícias de corrupção, falta de emprego, falta de dinheiro para comprar o bem desejado; sempre a televisão comandando a moda, no bonzinho ou no ruinzinho fazendo nas novelas fictícias um falso exemplo de vida real. De repente o marido começa ir para o boteco “discutir futebol” ou para as “quebradas”. A mulher, também estressada, acha na traição a salvação de seus tormentos. Só tanto ele como ela não sabem que a outra ou o outro são instrumentos da mesma filosofia.
Como se diz no popular: Casamento é igual quebra molas; um mal necessário. E é verdade. Quando estamos só ficamos parecendo uma abelha perdida do enxame. Principalmente os homens, que na grande maioria perde a guarda dos filhos. Com raras exceções conheci algum homem que se separou e não afundou na vida, tanto física como financeiramente.
Independente desse pormenor, deveríamos cultivar mais o casamento porque sei que não é fácil. O dia a dia juntos nos faz cépticos com a gente mesmo. Se não tiver uma injeção de amor no dia a dia, viramos inimigos irmãos. Daí vem a idiota idéia da traição. O longe fica mais belo, o perigoso fica mais atraente, como se a gente não soubesse que se juntar com a amante ou amante, os quebra molas virão novamente e talvez com mais freqüência.
Termino esse artigo com a frase de um grande amigo que quando viu que seu casamento estava por um fio, chegou perto de sua mulher e disse: “Olha aqui mulher, nós nem parentes somos! Se a gente acabar com nosso casamento vai ser ruim para todo mundo, inclusive para nossos filhos. Porque não tentamos o seguinte: Ninguém é igual, então você aceita meus defeitos, eu aceito os seus e quem sabe depois da gente acostumar viver desse jeito possamos nos amarmos novamente”.
Autor: Zeduardo - Boa Esperança/MG
Publicação autorizada por escrito pelo autor da obra
Publicação autorizada por escrito pelo autor da obra
Nenhum comentário:
Postar um comentário