Há uma crença generalizada entre o povo de que a interpretação dos sonhos consiste em arte divinatória mística assemelhada à quiromancia, ou à astrologia. É provável que esta última, verdadeira tolice, desperte muito mais atenção que a prática da interpretação onírica.
Embora a bíblia tenha divulgado uma forma mística de interpretação dos sonhos, entre tantas outras formas ladinas de tapeação exaltadas neste livro adorado, especialmente no episódio em que José desvenda os sonhos do Faraó, cabe buscar uma forma racional e testável de interpretação, independente de atributos mágicos ou misteriosos.
Creio que foi Sigmund Freud, pai da psicanálise, o primeiro a buscar uma interpretação racional do estranho fenômeno que encanta muitas de nossas noites, assim como sua versão “malévola”, o pesadelo.
Freud, como outros proponentes de linhas interpretativas para os sonhos, propôs uma espécie de “vocabulário onírico”, em que cada símbolo presente no sonho corresponde a um significado em nossa vida. Penso que, mesmo menosprezando tal correspondência, podemos compreender o sentido fundamental da mensagem enviada por nosso inconsciente.
Também acredito que os sonhos devem ser interpretados acoplando-se a eles as emoções nas quais vieram “embalados”, quero dizer, o relato de cada “cena” do sonho, deve incluir a descrição das sensações que as acompanharam. Provavelmente, a interpretação correta de um sonho terá um efeito análogo ao de “meter o dedo na ferida”, aguçando cada sensação a limites extremos, até que o verdadeiro significado do sonho venha à tona, diluindo os sentimentos inconfessáveis que obscureciam o fato então decifrado.
Em linhas gerais, o significado de um sonho será descoberto atribuindo-se à narrativa do sonho um significado simbólico, da mesma maneira que o faríamos com um texto altamente metafórico. As emoções acopladas a cada uma de suas cenas terão o papel de guia do intérprete, balizando cada sentido atribuído às cenas. A intensificação das sensações vividas durante o sonho tende a indicar o caminho correto para a sua interpretação, que provavelmente acarretará o esvaziamento final de todas as sensações correspondentes.
Uma consequência da correta interpretação dos sonhos consiste na eliminação de pesadelos. O esvaziamento emocional obtido através da interpretação retira do pesadelo toda sua carga opressiva, libertando o sonhador desse pesado fardo.
Embora a bíblia tenha divulgado uma forma mística de interpretação dos sonhos, entre tantas outras formas ladinas de tapeação exaltadas neste livro adorado, especialmente no episódio em que José desvenda os sonhos do Faraó, cabe buscar uma forma racional e testável de interpretação, independente de atributos mágicos ou misteriosos.
Creio que foi Sigmund Freud, pai da psicanálise, o primeiro a buscar uma interpretação racional do estranho fenômeno que encanta muitas de nossas noites, assim como sua versão “malévola”, o pesadelo.
Freud, como outros proponentes de linhas interpretativas para os sonhos, propôs uma espécie de “vocabulário onírico”, em que cada símbolo presente no sonho corresponde a um significado em nossa vida. Penso que, mesmo menosprezando tal correspondência, podemos compreender o sentido fundamental da mensagem enviada por nosso inconsciente.
Também acredito que os sonhos devem ser interpretados acoplando-se a eles as emoções nas quais vieram “embalados”, quero dizer, o relato de cada “cena” do sonho, deve incluir a descrição das sensações que as acompanharam. Provavelmente, a interpretação correta de um sonho terá um efeito análogo ao de “meter o dedo na ferida”, aguçando cada sensação a limites extremos, até que o verdadeiro significado do sonho venha à tona, diluindo os sentimentos inconfessáveis que obscureciam o fato então decifrado.
Em linhas gerais, o significado de um sonho será descoberto atribuindo-se à narrativa do sonho um significado simbólico, da mesma maneira que o faríamos com um texto altamente metafórico. As emoções acopladas a cada uma de suas cenas terão o papel de guia do intérprete, balizando cada sentido atribuído às cenas. A intensificação das sensações vividas durante o sonho tende a indicar o caminho correto para a sua interpretação, que provavelmente acarretará o esvaziamento final de todas as sensações correspondentes.
Uma consequência da correta interpretação dos sonhos consiste na eliminação de pesadelos. O esvaziamento emocional obtido através da interpretação retira do pesadelo toda sua carga opressiva, libertando o sonhador desse pesado fardo.
Autor: Gustavo Gollo - Rio de Janeiro/RJ
Publicação autorizada por escrito pelo autor da obra
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