João, como João
Eu de batismo sou
Francisco foste após
(Como quis o teu pai)
E pra sempre Francisco
Ficaste. Pobre e santo
Amando todos nós
Conheceste a riqueza
Alegrias mundanas
Luxúria das alcovas
Nas vielas de Assis
Mas o amor que provaste
Nos palácios de outrora
Servido com bons vinhos
E perfume de anis
Não era o verdadeiro
Pois ainda não sabias
Que tinhas o clarão
Dos espíritos de luz
Nem que o amor residia
No olhar do teu irmão
Fazendo-te enxergar
A glória de Jesus
Nova ordem tu fundaste
(Como quis nosso Mestre)
Pra tirar dos mosteiros
E levar aos mais pobres
A Palavra da fé
Conforto e caridade
Prenhe da Santa Paz
A embalar causas nobres
São Francisco perdoe
Pedir-te assim de chofre
O pedido que traço
Nos versos logo abaixo
É que a coisa está feia
O mundo perdeu o rumo
Eu mesmo já não sei
Direito onde me encaixo
Caro amigo eu te peço
Intercedei a Deus
Pelo povo descrente
Que hoje sangra refém
Da vil devassidão
Distante da virtude
E se tiveres tempo
Autor: João Carlos Hey – Curitiba/PR
Página do autor:
N. do A. - Na ilustração, São Francisco de Assis,
óleo sobre tela, de Jusepe de Ribera, 1643.
4 comentários:
Seja bem vindo ao blog meu caro JOÃO CARLOS HAY.
Obrigado, Carlos. Um abraço.
Parabéns, meu amigo João! Fico feliz em ver sua poesia publicada aqui.
Obrigado, Maria. Um grande abraço.
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