(da série: o homem que calculava)
Nas terras das Arábias, é um antigo costume, o café com leite e pão das 4 horas da tarde.
Dois amigos, simples cameleiros, sentam-se à mesa, cada qual com seu alforje. O primeiro tira do alforje 5 pães d’água, e sobre a já referida mesa, os põe. O segundo, tira 3 pães d’água do alforje (dele) e procede da mesma maneira que o primeiro.
Eis que senão quando, passa por ali, o Califa daquele município, que é convidado para, em tríduo, compartilhar aquele café com leite e pão das 4 horas da tarde.
O tal homem, grande algebrista, também era rico, generoso e justo, entretanto, naquela ocasião, não dispunha de nenhum pão d’água no alforje que trazia consigo.
Os dois amigos ficaram constrangidos ante a dificuldade em dividir os 8 pães entre eles.
O Califa algebrista sugere que cada pão seja cortado em 3 pedaços iguais, o que fará 24 pedaços, cabendo portanto 8 pedaços para cada um dos comensais.
E assim se fez.
O Califa, homem justo e generoso, além de rico, deixa sobre a mesa 8 moedas de prata, como retribuição ao convite recebido. Levanta-se e vai tratar de seus afazeres.
Ao retornar, encontra os dois amigos cameleiros, ainda em desacordo sobre a divisão das 8 moedas deixadas, que decidem relatar a estória dos 8 pães d’água sobre a mesa, dos quais 3 vieram do alforje de um e 5 do alforje do outro.
Após ouvi-los atentamente, disse o Califa: ─ aquele que forneceu 3 pães, recebe 1 moeda, e aqueloutro que forneceu 5 pães, recebe 7 moedas.
─ Não é equânime, disse aquele. Pois foram 8 moedas por 8 pães d’água. Eu, que forneci 3 pães, mereço portanto 3 moedas.
O Califa replica: ─ lembre-se de que cada pão foi cortado em 3 pedaços iguais, portanto você forneceu 9 pedaços de pão. E seu amigo aqui forneceu 15 pedaços de pão.
─ Porém dos 9 pedaços de pão por ti fornecidos, tu comeste 8. Eu dos teus, disse o Califa, comi só 1. O teu amigo aqui forneceu 15 pedaços de pão e comeu 8, e consequentemente, eu, dos dele, comi 7. Portanto tu ficas com 1 moeda e teu amigo com 7.
─ E estamos conversados …
Nas terras das Arábias, é um antigo costume, o café com leite e pão das 4 horas da tarde.
Dois amigos, simples cameleiros, sentam-se à mesa, cada qual com seu alforje. O primeiro tira do alforje 5 pães d’água, e sobre a já referida mesa, os põe. O segundo, tira 3 pães d’água do alforje (dele) e procede da mesma maneira que o primeiro.
Eis que senão quando, passa por ali, o Califa daquele município, que é convidado para, em tríduo, compartilhar aquele café com leite e pão das 4 horas da tarde.
O tal homem, grande algebrista, também era rico, generoso e justo, entretanto, naquela ocasião, não dispunha de nenhum pão d’água no alforje que trazia consigo.
Os dois amigos ficaram constrangidos ante a dificuldade em dividir os 8 pães entre eles.
O Califa algebrista sugere que cada pão seja cortado em 3 pedaços iguais, o que fará 24 pedaços, cabendo portanto 8 pedaços para cada um dos comensais.
E assim se fez.
O Califa, homem justo e generoso, além de rico, deixa sobre a mesa 8 moedas de prata, como retribuição ao convite recebido. Levanta-se e vai tratar de seus afazeres.
Ao retornar, encontra os dois amigos cameleiros, ainda em desacordo sobre a divisão das 8 moedas deixadas, que decidem relatar a estória dos 8 pães d’água sobre a mesa, dos quais 3 vieram do alforje de um e 5 do alforje do outro.
Após ouvi-los atentamente, disse o Califa: ─ aquele que forneceu 3 pães, recebe 1 moeda, e aqueloutro que forneceu 5 pães, recebe 7 moedas.
─ Não é equânime, disse aquele. Pois foram 8 moedas por 8 pães d’água. Eu, que forneci 3 pães, mereço portanto 3 moedas.
O Califa replica: ─ lembre-se de que cada pão foi cortado em 3 pedaços iguais, portanto você forneceu 9 pedaços de pão. E seu amigo aqui forneceu 15 pedaços de pão.
─ Porém dos 9 pedaços de pão por ti fornecidos, tu comeste 8. Eu dos teus, disse o Califa, comi só 1. O teu amigo aqui forneceu 15 pedaços de pão e comeu 8, e consequentemente, eu, dos dele, comi 7. Portanto tu ficas com 1 moeda e teu amigo com 7.
─ E estamos conversados …
Autor: Osiris Duarte de Curityba - Portugal
Página do autor: http://www.recantodasletras.com.br/autor.php?id=41993
Publicação autorizada através de e-mail de 15/11/2011
3 comentários:
Belo texto, última leitura nesse fabuloso blog. Um abraço Osiris. Um abraço a carlos. Um abraços a todos.
Uma só palavra: ADOREI!!!!!!!!!!!!!
Muito interessante. Parabéns Osiris, vou visitar sua página.
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