terça-feira, 17 de abril de 2012

A saga de um Pedro - Amor e luta traçando destinos


Esta é uma obra em cujos textos há a marca da trajetória de vida real de um homem, que traçou seu destino à custa de muita luta. Às vezes adquire características de ficção, por toda a intensidade que ele vivencia cada uma das situações, com ousadia e às vezes com extremo bom humor. Vencer na vida, proporcionar melhores condições a si e a sua família, foram motivos suficientes para movê-lo com obstinação na busca pelos seus sonhos e ideais.

O autor teve o devido cuidado em narrar a história com fidelidade e utilizando do recurso de tornar o próprio protagonista em narrador, conferiu maior veracidade à história, tornando-a intensa, forte, emocionante, divertida, sobretudo, uma história humana de luta e de amor, traçando o seu destino.

Celêdian Assis de Sousa - Belo Horizonte/MG

Livro:
A saga de um Pedro - Amor e luta traçando destinos
Autor: Carlos Lopes
Preço: R$ 25,00 (livro+envio)
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9 comentários:

Casal 20 disse...

Uau! Então, serão dois livros, Carlos? Já vou pedir o meu!

Abraços sempre afetuosos.

Fábio

Carlos A. Lopes disse...

Obrigado Fábio. Serão dois livros sim, sendo este uma homenagem ao meu pai pelos seus noventa anos. Não é uma grande obra porém um livro super gostoso de ler. Se fosse no linguajar do tempo do cinema do meu pai, diria: Um livro cheio de aventuras.

Celêdian Assis disse...

Meu querido amigo Carlos, tenho enorme prazer em vê-lo lançar o seu primeiro livro, esse que venho acompanhando o processo de "gestação" e que afirmo com toda certeza, é fruto de seu talento aliado ao fator essencial: a sua sensibilidade voltada para a doação de carinho, amor e valorização do verdadeiro esteio do homem - a família. A saga de seu pai, narrada com requintes dessa sensibilidade, deixou o seu livro encantador. Parabéns pela sua criação e parabéns ao Sr. José e D. Celeste, pela brava luta pela vida afora e por este amor que traçou destinos, inclusive o seu, que acaba de despontar para o mundo da literatura.
Um grande abraço e todo o sucesso que você merece.
Celêdian

Carlos A. Lopes disse...

Minha cara Celêdian que direi além de que a amo de coração? Você falou que o meu filho nasceu como se não fosse a mãe da criança. Amiga eu juntei relatos da vida do meu pai e pedi o teu socorro quanto ao lapidar. Você me ajudou corrigindo meus erros, sugerindo alterações ... até o título você me deu de presente. Quer fazer um DNA? Se quiser vamos fazer. Sou o pai do livro ... preciso dizer quem é a mãe? Obrigado amiga. Por me ajudar neste livro e também pela ajuda que está me dando no outro livro que, neste momento, está em suas mãos.

Ana Bailune disse...

Meu livro atrasou um pouco, mas estarei em contato. Parabéns! Um livro é algo muito, muito especial!

Carlos Costa disse...

Parabéns, companheiro. Pela capa, à priori, o livro ficou muto bom, com essa casinha bucólica enfeitando-a. Um abraço,

Carlos Costa disse...

Fábio, é modéstia do companheiro Carlos Lopes. Li o livro, o apresentei e ele conseguiu fazer um profundo e perfeito resgate histórico da vida do senhor "Zé das Máquinas" com muitos requintes de picardia e fatos engraçadíssimos. O livro é lindo. Eu recomendo, Fábio. Não leve em consideração as palavras do autor porque ele está sendo muito modesto. Talvez ele não tenha noção da extensão e da profundidade da obra que, ao contar a história do pai dele, contou um pouco a história de sua cidade, suas peripécias infantis e muito mais do que isso, conseguiu dar uma dimensão histórica à obra.

Augusto Sampaio Angelim disse...

Tirei o início desta noite de domingo para ler "A Saga de um Pedro", e o fiz num estirão rápido e prazeroso. O livro é uma biografia do pai do autor, revelando sua vida inquieta e difícil, desde os tempos de menino, mas repleta de aventuras e causos. Sendo, como o autor e seu pai, também pernambucano, os lugares (Tabira, Afogados da Ingazeira, Iguaraci, Sertânia e Custódia) me são familiares, aliás, fui juiz de Sertânia e conheço bem Custódia). Acompanhei apreensivo os tempos atribulados do Pedro enquanto soldado e me diverti com sua viagem para se apresenar no Quartel do Derby. Antes, me impressionou sua coragem de se mandar para trabalhar nas terras da Usina Serra Grande, na divisa de Pernambuco e Alagoas, aonde fica o município de Ibateguara, lugar que, no tempo em que estive morando em Maceió, passava todas as semanas. Soldado reformado, segue o Pedro dando o rumo a sua vida turbulenta, conseguindo, a duras custas, se casar. Sua viagem a Brasília e os tempos em São Paulo, os começos e recomeços de suas atividades comerciais, até acertar a sintonia como revedendor de rádio, que leva ao nascedouro da Casa Campeão e o seu auge enquanto comerciante cheio de posses e respeitado. Mas, vem a derrocada comercial e o Pedro, desolado, se muda para Custódia, onde à frente do Cine Custódia (cujo nome comercial é Cinema Santa Maria), consegue sobreviver com relativa folga até a massificação da televisão. Endividado, vê na tentativa de obter um empréstimo na sua antiga corporação a solução para seus problemas. O empréstimo não veio, ao invés dele algo bem melhor: a milhar 9690. Com o dinheiro,compra um chevette novinho em folha e ainda sobra cobre suficiente para quitar suas dívidas e comprar a casa própria para D. Celeste e encanto de seus meninos. Na difícil história dos homens comuns, essa desse Pedro valeu de, fato ser retratada e imortalizada em páginas de livro. Valeu, Carlos. Meus parabéns.

Augusto Sampaio Angelim disse...

Apenas continuando o comentário acima, a respeito da trepidante e engenhosa vida de "Zé das Máquinas", que vem a ser o pai do escritor Carlos Lopes, de fato fiquei impressionado com sua trajetória de homem inquieto, fiel às suas convicções e, principalmente às suas teimosias, o que, às vezes, lhe custou muito caro. Me diverti muito com sua estadia inicial no Quartel do Derby e sua aversão aos banhos, assim como sua última viagem de caminhão com a família toda para o Estado de São Paulo e o seu jeito para arranjar as coisas, bem típico do nordestino sabido. Assim, Carlos, retratando a vida de seu pai, você propiciou aos seus leitores com uma leitura interessante, dessas boas de se fazer a qualquer tempo e qualquer lugar.