quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

A roda e o chão - Texto: Carlos Lopes

(... No caminho o seu pai conversava o tempo todo com o caminhoneiro sobre coisas da política, enquanto ele, não perdia um movimento da estrada, de cara no pára-brisa.  De Arcoverde abaixo, tudo era novidade. Na Serra das Russas sentiu cofose e com o dia amanhecendo entraram no Recife).

Texto retirado para compor livro
Autor: Carlos Lopes - Olinda/PE

3 comentários:

Casal 20 disse...

rsrsrs gostei do final! Ir ao aeroporto era um acontecimento na minha infância, aquele vento batendo na cara e o cheiro forte dos aviões marcam minha memória. Hoje, tudo ficou moderono e fecharam com enormes janelas de vidro o lugar de ver os aviões: acabou o vento e o cheiro.

Abraços sempre afetuosos.

Fábio.

Carlos Costa disse...

No Amazonas, em Manaus, havia no final da Branco e Silva (pintor), um imenso outdoor com um avião da Cruzeiro. Sempre que a família era levada ao Aeroporto Internacional Ajuricaba, hoje ponta Pelada, o primeiro de Mansus, parava para observar os detalhes daquele outdoor, Ao chegar ao aeroporto, programa de família aos domingos quando era raro avião pousar no Aeroporto, tinha a imprssão de que já conhecia todo o avião e, mentalmente, ficava mentalizando o que tinha visto na placa de propaganda com o aparelho parado. Era uma coisa fascinante! Parecia que era mesmo o avião que estava "pregado"na placa de publicidade. Um dia, ainda escreverei uma crônica que fale sobre essa minha lembrança do passado. Adorei sua lembra e esse seu texto, companheiro Carlos Lopes. Parabéns.

Carlos Costa - Jornalista - Manaus/AM disse...

"Com base e inspirado por esse seu texto, companheiro, decidir tirar de meu túnel do tempo a crônica que escrevi sobre o "Meu outdoor com o avião da Cruzeiro" e depois o "Canal 100". Um abraço".